Jul 29, 2013

O banco do Dakota


Naquele banco estreito,
Sob a lua semi coberta,
Com meus pensares e amargores,
De passados desamores
E um futuro consumado
Para um peito fatigado
Do pouco que se teve,
Pro tanto que se quer.

Depois do alecrim
E do manjericão,
Um passo rumo ao sim,
E outro sem direção.

O gosto do travesseiro,
familiar e passageiro,
salgado do lacrimejo,
contrário do que desejo
Custa a sair da boca,
e custa mais ao coração
que não tem como saber
quando vai sofrer.

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